O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Vinha de luz — Emmanuel


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Examinai

“Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa.” — João. (2 JOÃO, 10)


1 É razoável que ninguém impeça o próximo de falar o que melhor lhe pareça; é justo, porém, que o ouvinte apenas retenha o que reconheça útil e melhor. Em todos os setores da atividade terrestre e no curso de todas as tarefas diárias, aproximam-se irmãos que vêm ter convosco, trazendo as suas mensagens pessoais.

2 Esse é portador de convite à insubmissão, aquele outro é um vaso de queixas enfermiças.

3 Indispensável é que a casa terrestre não se abra aos fantasmas.

4 Batem à porta?

A prudência aconselha vigilância.

5 O coração é um recinto sagrado, onde não se deve amontoar resíduos inúteis.

6 É imprescindível examinar as solicitações que avançam.

7 Se o mensageiro não traz as características de Jesus, convém negar-lhe guarida, de caráter absoluto, na casa íntima, proporcionando-lhe, porém, algo das preciosas bênçãos que conseguimos recolher, em nosso benefício, no setor das utilidades essenciais.

8 Inúmeros curiosos que se aproximam dos discípulos sinceros nada possuem, além da presunção de bons faladores. São, quase sempre, grandes necessitados sob a veste falaciosa da teoria. 9 Sem feri-los, nem escandalizá-los, é justo que o devotado aprendiz de Jesus lhes prodigalize algum motivo de reflexão séria. Desse modo, os que julgam conduzir um estandarte de suposta redenção passam a conduzir consigo a mensagem do bem, verdadeiramente salvadora.

10 O problema não é o de nos informarmos se alguém está falando em nome do Senhor; antes de tudo, importa saber se o portador possui algo do Cristo para dar.


Emmanuel



Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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