O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Plantão da paz — Emmanuel


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Escrever na Terra n

(Como falas? Como escreves?)

“E, tornando a inclinar, escrevia na terra.” — (João, 8.8)


1 Quanta gente não abusará dos recursos da escrita, por veicular imposições e difundir enganos na Terra?

2 Quantos Espíritos, mesmo desencarnados, valem-se dessa possibilidade para atender a venenosos caprichos individuais?

3 Aqui escreve-se para a consecução de determinados objetivos inferiores, além, aproveitam-se publicações para o mercado de propósitos subalternos.


4 Quantas vezes, nós mesmos, teremos movimentado o jornal ou o livro, pretendendo impor nossa interpretação individual?


5 Quem escreve precisará lutar contra numerosas leviandades que ameaçam o espírito. É indispensável guardar-se todos os dias. E, nessa vigilância justa, será razoável lembrar a posição de Jesus que não deixou livros ou pergaminhos, legando-nos, apesar disso, os tesouros da vida imperecível.


6 Importa considerar, no entanto, que o Mestre Divino escreveu na terra. ( † ) Nunca encontraste o simbolismo profundo desse gesto do Cristo? n


7 Quem poderá passar no planeta sem grafar alguma ideia nos caminhos do mundo? Nem todo homem gravará páginas, mas todos escreverão na Terra a história de sua passagem comum.

8 No campo, traçará leiras, plantará árvores, modificará paisagens; nas cidades construirá oficinas, instituirá universidades, levantará edifícios.


9 A Terra é o grande livro que o Senhor nos deu aos serviços de formação espiritual.

10 Ainda que não percebas, estás escrevendo diariamente. Se és a criatura de entendimento frágil, se ainda não tens o contato com os ensinamentos do Cristo, não te descuides da escrita diária.

11 Vê o que gravas nas páginas da vida.
Tuas mãos e atitudes gravam sempre, a todo minuto, com as tintas luminosas ou sombrias do coração.

12 A Terra está registrando o que fazes.
Não manches o livro que o Pai nos confiou.


Emmanuel



[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em 1985 pelo CEU e é a 18ª lição do livro “Nós.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.


[2] No original: “de Cristo” — Vide explicação de Allan Kardec sobre a anteposição do artigo à palavra Cristo.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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