O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Ideal espírita — Autores diversos — F. C. Xavier / Waldo Vieira


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Orar e perdoar

“E, quando estiverdes orando perdoai…” — Jesus (MARCOS, 11.25)


1 Como poderá alguém manter a própria consciência tranquila sem intenções sinceras?

2 De igual modo, poderemos indagar:
— Como sustentar o coração sereno durante a prece, sem análise real de si mesmo?

3 A oração para surtir resultados essenciais de conforto exige enfrentemos a consciência em todas as circunstâncias.

4 Intenções estranhas e sentimentos propositalmente viciados não se conciliam com o clima favorável à segurança de espírito.

5 A coexistência do mal e do bem no íntimo do ser impossibilita o estabelecimento da paz.

6 Sentimentos odiosos e vindicativos impedem a floração da espiritualidade superior.

7 A Deus não se ilude.
E a oração exterioriza a nossa emoção real.

8 Dessa maneira, sem a luz da harmonia e do amor, não perceberemos a resposta celeste às nossas necessidades.

9 A Lei não se dobra às nossas fraquezas, porque a vontade Divina não pode errar com a vontade humana, competindo-nos o dever de adaptarmo-nos aos Excelsos Desígnios.

10 Atenta, pois, para as diretrizes que imprimes às tuas preces, na certeza de que o perdão deve ter presença invariável em todos os nossos atos para que as nossas petições encontrem livre curso, na direção de Deus.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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