O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

Índice | Página inicial | Final

Intercâmbio do bem — Familiares diversos


16


Wilson Guerreiro Pedra

08 JUNHO 1960 — 27 MAIO 1983

Natural de São Paulo, filho querido, comunicativo, fez inúmeros amigos em sua curta, porém salutar trajetória aqui na Terra, pois, soube curtir o estudo no Colégio MMDC, o futebol no Clube Varzeano da Mooca (“Tabajara”) e no C. A. Juventus, e o início brilhante de sua carreira profissional na Johnson & Johnson, destacando-se como Promotor de Vendas, recebendo, inclusive, o título de Campeão de Vendas.

Desencarnou dia 27 de maio de 1983, aos 22 anos, deixando nos pais João Pedra Guerreiro e D. Iracema, e nos irmãos William e Fernando, a certeza de que a vida continua…

Assim a família Guerreiro se pronunciou a respeito da mensagem enviada pelo filho:

“Ao amigo Chico Xavier, nosso reconhecimento eterno pelo bem que nos trouxe, com as palavras reconfortadoras de nosso Wilson e, principalmente, mostrando-nos que o filho querido está em Paz.

“Chico, a você, muita saúde, e que os seus Mentores Espirituais o protejam por toda a Eternidade.”




MENSAGEM


1 Mãezinha Iracema, peço-lhe que me abençoe, com meu pai João, recebendo como sempre todo o meu respeito.

2 Mãe, tudo já se passou, mas não quero deixá-la com dúvidas sobre o meu carinho.

3 Não pude saber da Mara n na ocasião em que a moto me surpreendeu com o capotamento, mas espero que tudo esteja bem com os pais queridos e com os irmãos William e Fernando.

4 Estou bem, isto é, melhorando sempre mais e já tenho esperanças de ser útil à família querida.
Mãezinha, peça à Mara perdão por mim, porque eu sei que a desencarnação vem de Deus, mas eu não queria morrer sem realizar-me no sonho que foi a minha razão de viver.

5 Mãezinha Iracema, não fique entristecida ou desgostosa com a moto. Minha condução favorita não me poderia impedir de obedecer à Lei de Deus que havia dado à moto o meu endereço naquele dia.

6 Tudo está na pauta dos Desígnios Divinos e só nos resta aceitar o inevitável.
Ninguém culpe a moto por desastres de que a pobre máquina não tem a mínima culpa.

7 Tudo tem a sua razão de ser. É o que aprendo aqui e, pelo fato de haver sofrido tanto com a provação que nos alcançou, busco ser otimista para não descer ao desânimo e à inutilidade.

8 Peço-lhe animar o coração de Mara por mim, já que não tenho as palavras certas para fazer isso agora. Diga-lhe que Deus a fará feliz com outro companheiro, que espero seja muito melhor do que eu para sossegar-lhe o coração.

9 Peço não procurem inculpar a ninguém pela moto capotada.
Quero as responsabilidades sobre mim, pois se não soube impedir-lhe a queda é que eu não tive bastante calma para conduzi-la.

10 Mamãe, não posso escrever mais. Receba com meu pai e meus irmãos muitos beijos do seu filho,

Wilson

Wilson Guerreiro Pedra  

29 de março de 1985. 


Caio Ramacciotti

Paulo de Tarso Ramacciotti



[54] Mara Regina Brunetti Azellano — companheira no passeio com a moto, quando se acidentou.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

Abrir