O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Deus conosco — Emmanuel


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“Missionários da Luz”: trabalho de muita importância

11/04/1945


1 Meus amigos, que as forças divinas vos concedam muita paz de espírito. 2 Interpretando os sentimentos de nosso amigo André Luiz, consigno aos seus os nossos agradecimentos pelo término do trabalho novo, que reputamos de muita importância para despertar consciências adormecidas. 3 Urge arrebatar as concepções gerais ao campo menos digno do menor esforço. Enquanto os católicos romanos estão aguardando o Céu, os espiritistas esperam os mundos felizes. 4 Admite-se a aquisição da felicidade eterna em troca de meras atitudes exteriores na esfera doutrinal? Impossível a preponderância de tais ilusões. 5 É por isto que desejamos fazer soar o sino da realidade. Nem Céu, nem mundos felizes imediatos, mas “nós mesmos”, com as nossas virtudes e defeitos, edificações e deficiências, bracejando nas águas da luta universal por nos fazermos dignos do Pai que nos deu a vida. 6 Creio que semelhante serviço não tem a presunção de transformar ninguém de um momento para outro, todavia, é roteiro para as consciências mais avisadas, que estejam efetivamente interessadas em espiritualização. 7 Para os companheiros mais infantis, prosseguirá o quadro de sempre — o prado verdejante das boas esperanças, onde se cansarão de brincar quando o entendimento lhes amadureça o raciocínio. 8 Examinando neste prisma, consideramos o serviço muito valioso e pedimos ao Mestre vos recompense a cooperação e o carinho. 9 Considerando a elevada posição da figura máxima das narrativas de André, sugiro que o trabalho seja intitulado Missionários da Luz. O missionário envolve o cooperador que trabalha administrando ou obedecendo, e Alexandre bem merece este título, como servo fiel de nosso Senhor Jesus Cristo. 10 É, porém, uma sugestão. Não a tenham como definitiva. O serviço impessoal é sempre mais belo e proveitoso e se outro título surgir, mais adequado, será para nós motivo de muito prazer o reajustamento. Pensamos em apresentar este, porque, de fato, os trabalhadores que figuram em todas as cenas são filhos da luz espiritual, criaturas nas quais as sombras estão dissipadas, não obstante permanecerem a serviço dos irmãos encarnados. 11 Cada figura dessas, que André Luiz apresenta, é muito respeitável e é por isto que escolhemos para o conjunto a designação de “missionários”, acrescentando-lhes a condição de habitantes ou expoentes da luz divina. Continuemos examinando e servindo no que seja melhor. 12 Peço-vos para que ambas as mensagens, “O psicógrafo” e “Materialização”, sejam apresentadas no original datilográfico do livro em sua forma já impressa no Reformador, sem as páginas originárias — rogo-vos isto porque ambas foram já corrigidas pelos nossos amigos em sua pontuação, etc. — e não desejamos que esse ou aquele colaborador da tarefa entre em luta por causa de uma ou outra vírgula. Será melhor. A paz é a base do trabalho cristão e só devemos modificar-lhe o aspecto quando a substância do trabalho cristão assim exija. Por detalhes, porém, nunca! 13 Solicitamos ainda para que o processo ao envio seja o mesmo de todas as ocasiões idênticas. Se algo houver no setor da modificação, que isto se verifique por nossos amigos, porquanto a cada um cabe uma responsabilidade, em vista de que este serviço é originariamente do Alto. 14 No que me toca, ainda não produzi coisa alguma, sendo que tenho tão somente recebido para transmitir e sinto-me feliz por ter cumprido o meu compromisso de entregar à circulação geral as ideias renovadoras que nos foram confiadas. 15 Mais uma vez, meus amigos, agradeço-vos em nome de todos nós, e desejando que a bênção de Jesus nos felicite os corações, sou o vosso amigo e servo humilde,


Emmanuel


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